No começo de junho foi inaugurada a rede social cristã “FaceGlória”. Conhecido também como Facebook Evangélico, o FaceGlória surgiu de um projeto de 2012 que estava programado para entrar no ar somente em outubro desse ano, porém o lançamento foi adiantado para coincidir com a marcha para Jesus e atrair usuários. Atualmente o FaceGlória possui cerca de 100 mil usuários.
O FaceGlória possui muitas funcionalidades parecidas com o Facebook, desde o seu layout até ferramentas como bate-papo e caixas de textos para o usuário compartilhar “o que está pensando”. Porém, diferente do Facebook, no FaceGlória o botão “curtir” é substituído pelo botão “amém”.
Essa similaridade não agradou nada o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, que acusa a rede social brasileira de copiar a sua marca. De acordo com uma reportagem da CNN, uma carta foi enviada aos representantes do FaceGlória solicitando que a rede social seja retirada do ar e se isso não for feito o Facebook entrará com uma ação judicial contra eles.
Os seus idealizadores criaram a rede pois estavam insatisfeitos com o conteúdo do Facebook. O FaceGlória já baniu cerca de 600 palavras, conteúdo erótico, violência e referências a homossexualidade. Segundo um dos criadores, Átila Barros, a rede não proíbe o acesso de homossexuais e pessoas de outras religiões, mas existirá restrição de conteúdo. Vale lembrar que o Facebook também possui ferramentas para que seus usuários bloqueiem tipos de conteúdo que não lhes agradem.
O FaceGlória tem planos de se expandir globalmente e já registrou o domínio faceglory.com, os criadores acreditam que podem chegar a um acordo com Zuckerberg para que as duas redes possam coexistir.