Como parte do Fórum do E-commerce 2016, o E-commerce Brasil divulgou a sua pesquisa anual sobre como anda o varejo online nacional. A pesquisa está na sua terceira edição e é feita em parceria com o Sebrae Nacional. Esse ano foram entrevistados 2781 lojistas no mês de junho, apesar da situação econômica do País os resultados são animadores.
Dentre as lojas pesquisadas, 53% possuem apenas loja online, enquanto 47% possuem um negócio misto, com loja online e física. A maior concentração de lojas está nas regiões Sul e Sudeste, com 76% das lojas. O Nordeste mostra um crescimento no varejo online, com 12% das lojas.
Sobre as plataformas de e-commerce utilizadas, 45% utilizam plataformas alugadas, 32% plataforma própria e 14% plataforma gratuita. O estudo ainda mostra o crescimento das redes sociais nas vendas online, com 36% das lojas efetuando suas vendas através das redes sociais. Outros 24% vendem através de marketplaces e 13% vendem através de aplicativos mobile.
O marketplace mais utilizado é o Mercado Livre, com 77% das lojas.
Vendas
São Paulo é o principal destino das vendas no e-commerce, 80% das lojas realizam a maioria das vendas para o estado. O Rio de Janeiro também possui números de destaque, com 63% das vendas realizadas. Minas Gerais tem 53%, Rio Grande do Sul 32% e o Paraná 27%.
O principal segmento de atuação é a Moda, com 30% das lojas trabalhando nesse setor. Casa e decoração é o segundo segmento com mais lojas, com 13%. Informática tem 12% das lojas.
51% das lojas apresentaram lucro, 28% disseram que desempenho financeiro está estável e 21% das lojas teve prejuízo. A taxa de carrinho abandonado apresentou queda, mostrando uma maior disposição dos clientes em finalizar as compras. Em 2015, a taxa de abandono foi de 38%, esse ano a taxa caiu para 34%. Em 2014 esse número era de 58%.
Entre os principais canais para concretização das vendas online, novamente temos destaque para as redes sociais, com 72% das vendas vindo das redes. A busca orgânica aparece na segunda posição com 68%, e o e-mail marketing ainda se mostra uma boa opção com 52%.
Gestão
Os lojistas também foram questionados sobre as dificuldades encontradas em gerir um comércio eletrônico.
Esse ano, a principal dificuldade foi em relação aos impostos cobradas nas vendas online. Provavelmente essa dificuldade se deu por conta das novas regras para impostos de vendas entre estados no e-commerce.
No ano passado a principal dificuldade no varejo online era em relação a logística, com os impostos aparecendo na terceira colocação.
A pesquisa também mostrou o quão importante é estar preparado para começar um comércio eletrônico. Planejamento e conhecimento são fundamentais, cerca de 27% das lojas fecham por não estarem preparados para começar no varejo online. O baixo faturamento fecha cerca de 29% das lojas.
Você pode conferir o relatório completo nesse link.